Nosso primeiro post falando sobre Design Thinking

Tivemos contato com DT em novembro de 2014 e de lá para cá muita coisa aconteceu, muitos cursos, muitos livros e alguns projetos aplicando esse modelo mental. Nós não olhamos o DT, como um framework, uma boa prática, mas sim um modelo mental que aborda e ajuda a resolver problemas em qualquer área de negócio, aplicando ferramentas que são de conhecimento das pessoas, mas que no DT são apresentadas de maneira estruturada e organizada em fases.

O DT foi “apresentado” ao mundo, podemos dizer assim, no início da década de 90 e de lá para cá ele vem tomando corpo e cada dia que passa, mais pessoas e empresas aplicam o DT no dia a dia de suas vidas e negócios. Para algumas empresas, saber aplicar o DT na resolução de problemas do dia a dia, na busca por soluções inovadoras passou a ser considerada uma habilidade muito importante e portanto, os profissionais que a possuem começam a se destacar no mercado de trabalho.

Para apoiar os profissionais que desejam conhecer mais do modelo, existe uma grande quantidade de materiais na internet. Na Amazon você pode encontrar diversos títulos que ajudam a entender o DT e suas aplicações, algumas revistas conceituadas como Harvard Business Review já apresentou em sua capa, matérias descrevendo o potencial do DT nas grandes empresas e eu vejo isso como muito positivo, mesmo que ainda muitos não saibam ou não apliquem o modelo da maneira correta e por isso subestimam o potencial que ele possui. Na minha visão  é importante ter grandes publicações falando sobre o assunto, pois ajuda no processo de popularização e estimula a curiosidade das pessoas em buscar respostas para as perguntas:

  • O que é Design Thinking?
  • Como se aplica?
  • Isso é apenas uma moda?
  • Quem está aplicando?

Enfim, entendemos esse movimento como sendo muito positivo para todos os envolvidos.

A evolução do Design Thinking
HBR Edição Setembro de 2015

No Brasil, o DT chegou em meados de 2010, trazido pela consultoria Livework, especializada em Inovação e Service Design. Uma grande referência no mundo é a IDEO, a maior consultoria de Inovação e Design de Serviços. Durante esses seis primeiros anos de vida do DT no Brasil, surgiram algumas boas referências, bons cursos como, por exemplo, Imersão ao Design Thinking da Escola Design Thinking, Jornada do Design de Serviços da antiga Eiselab, nova Hivelab e bons materiais de referência produzidos aqui no Brasil, alguns estão em nossa prateleira no site da Innova Thinking, para ajudar você a conhecer mais sobre o assunto.

Entretanto como nem tudo são flores, infelizmente devido a aplicação de treinamentos de baixa qualidade e a falta de informação e conhecimento sobre abrangência e os resultados que podem ser alcançados ao se aplicar o modelo, para alguns gestores o Design Thinking é apenas “mais uma moda”, “mais um framework”, “não se aplica para tudo”, “não é eficaz”, “é difícil de se atingir o resultado”… enfim esses são alguns comentários que eu já ouvi ao longo desses quase dois anos em que entrei para o mundo do DT.

Na nossa opinião, o Design Thinking é o modelo mais eficaz, assertivo e que traz os resultados com os maiores ganhos quando aplicado da forma correta. Pensamos assim, porque ele trabalha tendo como foco o ser humano. Mas que ser humano? O ser humano que compra e utiliza um produto de uma determinada empresa, o ser humano que consome um serviço, seja qual for o serviço, o ser humano que faz uso de um processo dentro de uma organização, o ser humano que trabalha diariamente com um determinado software e depende desse software ou sistema para entregar resultados, enfim estamos falando do usuário. É para melhorar a vida dele que o modelo é aplicado e ele utiliza os três pilares do Design Thinking:

  • Empatia

Colocar-se no lugar do outro, como muitos dizem, calçar os sapatos do usuário despido de todas as suas referências, inferências e lentes.

(Veja nosso post sobre empatia clicando aqui)

  • Colaboração

Trabalhar em equipe, mas não uma equipe qualquer, mas com uma equipe multidisciplinar, com diferentes níveis de conhecimento e especialidades.

  • Experimentação

Prototipar de maneira rápida e sem apego, testar->coletar feedback e melhorar, testar->coletar feedback e melhorar de maneira rápida e sem muito gasto.

Como já deu para perceber, defendemos o modelo e discordamos das pessoas que dizem que o DT é uma moda ou que a aplicação dele não é tão eficaz quando se prega, pelo simples fato de que você está trabalhando para melhorar algo, tendo como base a pessoa que faz uso desse algo, ou seja, durante a aplicação do modelo, você interage diretamente com o usuário coletando o que está bom, e o que ainda precisa ser melhorado, tudo isso de maneira simples e rápida, gerando benefícios para todos os envolvidos.

O Design Thinking que foi originalmente desenvolvido pela DSchool em Stanford possui uma organização por fases. São cinco. Durante a execução dessas fases ou etapas a equipe do projeto trabalha a aplicação de ferramentas que tem como objetivo resolver o desafio que foi apresentado no início do projeto, tudo sendo realizado tendo como ponto central o ser humano e balizado pelo tripé da Empatia, Colaboração e Experimentação, aplicando sempre a alternância entre pensamento divergente e o convergente durante todo o ciclo de aplicação do modelo.

fases do Design Thinking
Fases do Design Thinking
Fases do Design Thinking – Dschool
Double Diamond – Design Council
Design Thinking
Double Diamond – Design Council

Hoje no Brasil, existe um grupo trabalhando para instruir professores e educadores na aplicação do modelo para os nossos jovens em sala de aula. O nome do grupo é Design Thinking para Educadores.

Acreditamos fielmente que esse é um dos caminhos para preparar os nossos jovens para o futuro, pois ao ter contato com o modelo DT, naturalmente a maneira de enxergar, pensar e resolver problemas complexos será transformada e eles estarão muito mais preparados para o futuro que está por vir.

No nosso próximo artigo falaremos um pouco sobre a junção do Design Thinking com conceitos de metodologia ágil de desenvolvimento, vamos ver que bicho sai dessa conexão. Até lá!

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